27 de maio de 2008

Ô lerdeza!

Eu tava aqui pensando: tem gente que tem certa dificuldade em processar informações, não tem não?
Não que elas sejam necessariamente burras, não, não, às vezes é lerdeza mesmo.
Eu também já tive meus momentos de lerdeza. Quem não teve?
Mas meus instantes-lesma são geralmente quando alguém quer despistar outra pessoa e eu estrago tudo ou fico com cara de quem não ta entendendo nada.
Mas eu aprendi a ficar quieta e só falar quando me perguntam. Se bem que esses dias eu dei uma que depois eu fiquei na dúvida. Um amigo comentou de uma festa que aconteceria num sábado com uma outra amiga que disse que não poderia ir porque teria um aniversário. Daí eu falei: “mas o aniversário não é no domingo?”.
Minha intenção foi maior boa, mas já pensou se ela quisesse despistar o cara? Ainda bem que não era o caso. Ufa!
E quando você ta conversando algo sigiloso e aparece alguém de repente, e a pessoa com quem você estava conversando nem se dá conta e continua perguntando o que aconteceu, quem fez, o que foi falado.
Dei muita risada uma vez que meu irmão estava tendo uma conversa com a minha vó, nem lembro mais o que era, e a minha cunhada ligou pra ele. E eu escutava ele falar pra ela: “ta bom, mas depois eu te explico, não posso falar agora (tempo). Eu não posso falar agora, ta? (tempo). Não, não aconteceu nada, depois eu te explico (tempo). Nãããooo, é sobre a minha vó, ta tudo bem, mas eu não posso falar agora, já te falei (tempo). Tááá, depois eu te conto o que aconteceu porque não dá pra te contar agora!”
Depois até ele tava dando risada.
Minha mãe é campeã disso. Na hora eu fico brava, mas depois eu dou risada. Ela não faz por mal, a gente sabe que toda mãe é cautelosa e preocupada.
Tem dias da semana que o cérebro dela não funciona, tais como fins de semana e feriados. Então, nesses períodos principalmente, se ela me liga e eu digo que não posso falar ela pergunta: “Por quê?”
E quando você diz: “olha, mais tarde eu te explico melhor porque eu to ligando do meu celular e...” a pessoa interrompe: “Não, não, peraí, mas o que você vai fazer com o...” e por aí vai.
Já aconteceu de eu estar de pé no ônibus cheio e atender o celular (nessas circunstâncias eu procuro não atender) e avisar que eu estava com dificuldades para falar, que, se não fosse urgente, me esperasse chegar em casa e a pessoa continuar falando, sempre com aquela justificativa de que “é rapidinho”.
Fora as perguntas desnecessárias ou que nem merecem resposta, tipo:
- Onde você está?
- Vou entrar no cinema?
- O que você ta fazendo no cinema?
Por mais sem-noção que essa pergunta pareça, eu já ouvi coisas parecidas, gente. Acreditem se quiserem.
E por isso eu vou procurar me policiar. Às vezes eu não entendo mesmo, mas como é que eu vou saber o que a pessoa quer se ele não der ao menos uma piscadinha, ou uma entonação de voz diferente?
Mas é que tem gente que é demais, podemos esfregar na cara e a pessoa ainda faz “hãããã???”
Só espero que não tenha uma dessas perto nos meus dias de mau humor.

Um comentário:

Anônimo disse...

hahahaha
eu digo que meu raciocinio logico se perdeu quando a escola entrou em greve e fiquei 3 meses sem aula, então junta a curiosidade e da nisso mesmo, felizmente existe gente peor, que é bem mais tapada hahaha mas esse dia até eu dei risada depois.

bjos cunha!!