17 de junho de 2009

Qual a previsão para hoje?

Depois que comecei a trabalhar na área que atuo hoje (jurídica) e comecei a ir em audiências, percebi uma coisa que, talvez por ser tão comum no nosso cotidiano, nem nos damos conta. Quando não conhecemos uma pessoa, mas queremos puxar assunto, sobre o que falamos? Sobre o clima, certo?
Certo!!!
Nas audiências ocorria o seguinte: conversávamos, entrávamos, ou não, em acordo com a outra parte e aguardávamos o termo para assinatura. Durante esse tempo, a advogada que me acompanhava sempre falava ou do trânsito ou do clima e isso ocorria em todas as audiências. Quando nos aproximamos mais, perguntei a ela sobre sempre comentar do trânsito ou do clima enquanto esperávamos o termo. Ela me disse que é sempre bom causar uma boa impressão, principalmente na presença de juízes ou conciliadores para que eles se lembrem da pessoa no futuro.
Pensei que isso era só com ela, mas percebi que todos os advogados tinham essa prática. Cheguei a perguntar, brincando, claro, se isso era matéria da graduação.
Muitas vezes é importante que sejamos simpáticos, posso até dizer que há um interesse no fundo, mas o que nesse mundo é feito sem interesse, né? Por favor, não generalizem isso, ter interesse não significa que a pessoa é interesseira, no sentido pejorativo, ta?
Mas, voltando ao foco inicial, as pessoas quase sempre iniciam uma conversa sobre um assunto neutro. Pode ser que, por costume ou osmose, sejam justamente o clima ou o trânsito o ponto de partida de um “bate-papo”.
Portanto, pessoas, antes de sair de casa, dêem uma olhadinha nos sites, jornais ou telejornais que mostram as previsões meteorológicas ou o engarrafamento nas ruas da cidade para que você possa conversar com maior versatilidade com pessoas diferentes.
Diga: “como esfriou hoje, não?”, e a pessoa dirá: “realmente, hoje está muito frio”. Para que o assunto não se encerre aí, tenha a carta na manga: “mas sabe que eu estava olhando na internet e vi que esse frio só dura até quinta-feira, depois o calor volta. Ah, mas outono é assim mesmo, não é?”
Assim, as chances de começar uma boa e até produtiva conversa se estenderão. Com você bem informado, só não haverá conversa se a outra pessoa não estiver mesmo com vontade de falar.
Acontece.

10 de junho de 2009

Figura III – O amanhã nunca morre

Uma vez Flamengo sempre Flamengo. Já dizia Vieira no Sermão da Sexagésima.
E com Elaine não poderia ser diferente.
Se bem que demorou um pouco pra que ela desse uma digna de post. Acho que ela anda se policiando...
Por conta disso, desta vez eu não tenho muito a falar dela. Mesmo porque nada vai superar a da
calça descosturada.
Mas a que ela falou esses dias foi demais, tanto a ponto de eu olhar pra ela e dizer: “Não! Eu não ouvi isso”
Foi assim como ver o mar: tem uma loja perto do nosso trabalho que faz estampas em tecidos e ela queria encomendar uma almofada. A primeira vez que fomos lá, o rapaz falou que demoraria uns dez dias pra ficar pronta. Ela queria a almofada para pegar no dia 10 já que 11 era feriado e ela daria de presente dia 12, e quando foi dia 08 ela falou:
- Vamos passar na lojinha pra eu encomendar a almofada?
Eu, depois de conseguir lembrar que dia era, perguntei:
- E você acha que vai dar tempo? O rapaz falou que demora uns dez dias pra ficar pronta.
- É que estava esperando o pagamento
- Não! Eu não ouvi isso...
- Como assim?
- Ué? E precisava esperar o pagamento para encomendar? Era só fazer as contas e pedir uns 8 dias antes do pagamento e pagar a almofada quando estivesse pronta.
- Nossa, eu não tinha pensado nisso. Ah, Nathalia, sou eu!
- É, eu esqueço...
Aaaahhhhhh lembreeeei de outra!
No dia seguinte fomos à feira comer pastel. Ela tava colocando catchup no pastel dela. O frasco de catchup tinha pouquinho e ela pegou o frasco do lado pra colocar no pastel dela.
Eu, como já tinha visto que era aqueles 3 em 1 (mostarda, maionese e catchup), esperei pra ver se ela ia colocar.
Ela colocou e falou:
- Ué? Esse é diferente!
- É que é aqueles 3 em 1.
- Ah, não tinha visto!
- Leia Regina, leia! (Regina é a minha mãe)
Acho que não era gostoso porque ela não colocou mais não...
Mas chega de zoar a menina! Porque só ela no mundo que não esquece meu mau humor matinal e entende se eu falo pra ela não encher meu saco! Claro que não falo sério, né?
Aí era brutalidade demais.
Beijo, gata!

Tchãrããããã!!!

Sei que eu estive ausente (isso me lembra uma música).
Não posso negar.
O que me tomou muito tempo foram os trabalhos da faculdade. Só tive cabeça para pensar neles e quando não estava pensando, estava fazendo os benditos.
Mas vou aproveitar que as férias letivas começaram pra ver se eu tomo jeito e atualizo meu querido e fofíssimo blog.
Se bem que eu acho que, de tanto eu ficar sem atualizar, as pessoas se esqueceram da existência dele, mas tudo bem, vamos voltar às propagandas.
Aguardem só mais um pouquinho que eu postarei novos textos!
Obrigada!