26 de fevereiro de 2008

Dá licença?

Quando a gente anda, costuma olhar pra frente, não é?
Pelomenos até hoje de manhã era assim.
Então deve ter gente com crise de identidade andando por aí, principalmente em locais muito movimentados.
Eles estão pensando que são siris!!!! Só pode ser.
Ou assistiram ao programa da Eliana no domingo, naquele quadro do Mr. M, onde a assistente dele é colocada dentro de uma caixa esquisita e só a cabeça dela gira pra trás. Acabou a energia na hora de revelar a mágica e eles estão achando até agora que a “cerumana” fez aquilo sozinha e tão tentando imitar, e o que é pior: em movimento!
E também tem gente que faz teste de freios, especialmente em ruas de comércio popular, tais como Marechal Deodoro (SBC), Cel. Oliveira Lima (Santo André), 25 de Março (São Paulo).
Aquele monte de gente andando (ou tentando) e tem sempre alguém que para do nada, só faltando o barulho quando canta pneu.
E se alguém tromba ainda é mal educado!!! Não pede desculpa pra ver.
E muitas vezes acontece da pessoa estar andando, daí vai diminuindo a velocidade e você atrás na esperança que ela vai continuar, e ela para. E não sei se é coincidência ou não, é quase sempre na entrada de alguma coisa.
Dá uma raiva, não dá não?
Eu procuro não falar nada, mas um dia desses não pude evitar.
Andando em direção à escada rolante no terminal rodoviário sempre cheio, surge um cara, que nem sequer deu seta, entrou na minha frente, olhou pro lado pra falar com uma moça que tava vindo logo atrás e simplesmente parou na frente da escada rolante pra esperar ela.
Foi mais forte que eu e soltei um “ãããããããiiiiiinnnnnn” na orelha do cara, desviei de desci.
E o pior: o cara nem pela escada rolante desceu, foi pela normal!
Olhei pro lado e o cara descendo junto com a moça.
Mas eu tenho até medo de pedir licença às vezes. Uma vez eu tava no ônibus, chegando no meu ponto, pedi licença pra moça que tava na minha frente, e ela muito mal humorada respondeu: “eu vou descêêêê!”. Quase pedi desculpas!
Eu hein! Povo chato, dá lincença...

21 de fevereiro de 2008

Sinceridade???

Suponhamos a seguinte situação: você compra uma blusa que adorou, parece que foi moldada no teu corpo, um achado.
Te convidam para uma festa e você já sabe até a blusa que vestirá.
Você se arruma toda, fica se achando a Claudia Leite e quando sai para encontrar teus amigos, vem aquela sua amiga e, na frente de todos, faz o infeliz comentário: “Nossa, que blusa feia! Ah, me desculpa, amiga, é que eu sou sincera...”
Você com toda a sua elegância e sutileza nem diz nada para não estragar a festa.
Ela deve estar com inveja...
Mas por dentro está pensando: “Sua vaca, eu por um acaso pedi a sua opinião?”
É isso que ela chama de sinceridade? Imagina então o que ela chama de indelicadeza!
Eu não chamo isso de sinceridade nem aqui nem na África do Sul.
Na minha opinião, sinceridade é dizer a verdade nos momentos em que ela tem que ser dita. Comentários infelizes devem ser preservados.
Se eu ao menos tivesse perguntado...
E ela sai pensando que fez a boa ação do dia.
A sinceridade tem que andar de mãos dadas com o bom senso, senão cada vez que eu ver uma pessoa feia ou mal vestida na minha opinião (porque com certeza na da pessoa, ela está abafando uuuhhhuuu) eu vou ter que alertá-la?
“Olha, colega, não é por nada não, mas essa sua meia arrastão não ta combinando nem com teu tênis verde limão, nem com sua blusa pink, muito menos com essa sua bolsa, que mais parece uma sacola de feira decorada”
E outra coisa, a gente não precisa contar a nossa vida pra justificar certas coisas.
Por exemplo: você marcou de ir ao mercado com tua amiga, daí seu filho comeu algo que não caiu bem, deu aquele piriri no coitado que ele passou o tempo todo no toilette.
Não agüentava nem mais usar papel higiênico, tinha que ser no chuveirinho.
Você então, liga pra desmarcar o compromisso, a moça nem pergunta o que aconteceu com teu filho e você já vai logo dizendo: “Ai, menina, meu filho, comeu alguma coisa na rua quando tava voltando da escola que não fez bem, borrou-se todo vindo pra casa, nem pode sentar no ônibus e agora não sai mais daquele banheiro. Não sei mais o que eu faço. Então a gente vai ao mercado amanhã, ta?”
Não seria mais elegante se ela dissesse apenas que não podia ir porque o filho não tava se sentindo bem?
Já não é legal nem falar essas coisas sobre nossa própria vida, quem dirá da vida alheia.
Fala a verdade, né?

17 de fevereiro de 2008

Revolta com bons motivos

O que faz uma mulher querer casar de manhã?
Com certeza ela deve ter ótimos motivos para ter feito isso.
Eu juro que to tentando entender até agora, mas ta difícil.
Já sei! Ela só pode ter visto isso em algum filme com a Julia Roberts!
E eu fui convidada pra cerimônia... Não é lindo?
Lindo será meu cabelo que eu terei de arrumar no dia anterior!
E eu não sei se isso é o melhor ou o pior: é sábado.
Por certos motivos é melhor que domingo de manhã, mas por outros é pior.
No caso em tela, eu terei que fazer as coisas à prestação: na quinta-feira à noite, as unhas, na sexta, uma escova no cabelo, de sexta pra sábado dormir de pé...
E o glamour noturno? Não vou poder usar brilho? Nem salto alto altão? Nem carregar na maquiagem?
Ô mãe, me empresta teu cartão de crédito?
Nem aquele “pretinho básico” vai combinar.
E a noiva então! Que horas será que ela vai ter que acordar pra não se atrasar muito? Arrumar noiva demora demais.
Fora que as madrinhas e a mãe da noiva vão ter que ir à salões diferentes, senão não vai dar tempo!
Fora que se tiver aquele sol, coitado dos rapazes de terno no calor!
E eu tenho uma séria dificuldade para acordar cedo. Provavelmente chegarei com o rosto ainda terminando de desinchar. E eu acho que não serei a única, afinal, é sábado!
Será que é um sonho de infância? Pedido da avó? Promessa?
Ou eles não querem mais um monte de gente casando logo depois no mesmo lugar?
Porque eu to aqui pensando, (sem a piada da fumaça, por gentileza, obrigada!), quebrando a cabeça pra achar um bom motivo que compense tudo isso que eu já citei.
Mas nada muito convincente me clareia a mente...
AAAAHHHHH agora eu entendi tudo.
Ela foi fazer o pacote no salão de cabeleireiros, cobraram uma fortuna pelo famoso “Dia da Noiva”, e ela resolveu fazer de manhã pra depois não ficar com remorso de ter desistido dessa parte muuuito importante pra uma mulher que vai casar e se alguém que assistir ao filme do casamento, sentir falta no menu do ícone “Dia da Noiva” e perguntar o porquê, ela simplesmente dirá:
“Ah, é que como eu casei sábado de manhã...”

15 de fevereiro de 2008

Quem foi???

Eu tenho uma dúvida: quem foi a manicure que falou que pra fazer francesinha no pé tem que deixar a unha grande?
Bom, pra quem não sabe o que é francesinha, é aquela pintura nas unhas que a parte crescida é pintada de branco bem forte (eu ia dizer “branco mais escuro” mas ia ficar meio contraditório) e no restante da unha passa-se um esmalte transparente ou cremoso (mais escuro) também da tonalidade branca.
Deu pra entender?
Hoje em dia é possível ver de tudo, vermelhas com as pontas brancas, pretas com as pontas pratas, com florzinhas, com bolinhas, com glitter (chiquérrima) e assim vai.
Eu já ouvi dizer que a francesinha é oriunda da França (sério?), e lá, as pessoas não têm (ou não tinham, não sei) o hábito de tomar banho com freqüência. Conseqüentemente, acumulava muita sujeira debaixo das unhas e por isso, as pessoas pintavam de branco para parecerem sempre limpas.
Se é verdade ou não, eu não sei. Sei que por aqui esse tipo de pintura faz sucesso.
Eu reparo nisso porque já trabalhei na área.
Uma cliente uma vez disse que não queria cortar as unhas do pé porque queria fazer francesinha. Eu olhei pra ela e perguntei: “Quem te falou que precisa deixar a unha comprida?” e ela: “Ah... não precisa?”
Não gente!
Só que tem mulher sendo enganada!
Você, mulher, vaidosa, que faz suas unhas em salão, cuidado se sua manicure lhe disser que não cortará suas unhas dos pés porque fará francesinha. Você pode estar sendo enganada.
(Música de suspense)
Mesmo porque a francesinha dá a impressão de que as unhas estão compridas.
Agora imaginem as unhas dos pés (mais uma vez: dos pés) compridas e ainda por cima com uma pintura que as fazem parecer maiores.
E se vocês estiverem se perguntando: “Mas e a unha do dedinho?”
Sua manicure que se vire!

14 de fevereiro de 2008

Questão de Controle

Gente!
Tenho que aprender a me controlar...
Mas é mais forte que eu, quase inconsciente...

Sabe quando você ta sozinho andando na rua, esperando o ônibus ou dentro dele, e você fica pensando nas coisas que aconteceram no seu dia e lembra de uma situação engraçada?
Eu não sei vocês, mas eu dou risada mesmo.
E em elevador então? Nooosssaaaaaa! Tenho que ficar pensando em coisas broxantes pra não rir em meio aquele silêncio com mais pessoas no recinto.
É complicado, gente!
Daí eu abaixo a cabeça, respiro fundo, aperto a bochecha, mas a vontade é persistente!
Será que alguém viu?
Uma vez isso aconteceu quando eu tava olhando pra um ponto fixo em direção a rua, pensando na vida. Eu tava na fila do ônibus e comecei a rir, distraidona. Quando caí em mim, já tava rindo, e uma moça que tava do meu lado e viu que eu tava rindo, virou rapidamente pra mesma direção que eu tava olhando pra ver o que estava tão engraçado.
Já era, tive que aplicar o método de apertar as bochechas e olhar pra cima.
Tem gente que fala que eu dou risada demais, mas é que às vezes eu me imagino vendo a cena de fora, de espectadora.
Já fizeram isso? Cuidado, podem pensar que você é louco.
Outra coisa que eu preciso evitar é careta.
Belo dia, estava eu a caminho do trabalho e quando olhei pela janela do ônibus vi uma moça com uma saia preta justinha, uma blusa azul roial, um sapato mocassim com franjinhas preto (eu acho breguíssimo) e uma meia soquete (atenção: meia soquete) da mesma cor da blusa!
Nem o mais fino dos mortais evitaria a careta! Pior que eu só percebo depois...
E essa não foi a única vez não. Acho que passo por isso todo dia.
Mas não é que eu seja fresca, ou me ache a Constanza Pascolato. Nem entendo tanto de moda. Mas vocês têm que concordar que tem muita gente sem noção solta pelas ruas.
Eu poderia até classificar a careta como uma expressão de susto, ou às vezes indignação.
Agora imaginem vocês, de espectadores, me vendo fazer uma careta ao ver algo no mínimo estranho.
Depois tem gente que acha que eu sou boba demais!

12 de fevereiro de 2008

Introdução

Olá Pessoas!
Como já escrevi da descrição, esse blog tem o intuito de comentar situações que passei e que gostaria de compartilhar.
Muitas delas, algumas pessoas já enfrentaram também.
Algumas são engraçadas, outras são daquelas que a gente só ri depois.
Mas de qualquer forma, vou tentar passar para vocês as coisas que eu quis falar na hora mas não tinha ninguém pra eu desabafar!

Espero que aproveitem.

Beijos