Durante algumas das minhas aulas de teatro, observei uma atitude das pessoas que sempre esteve muito presente na minha vida, mas só agora observei o quanto ela é contraditória.
Você que estuda, participa de reuniões, cursos ou afins, principalmente com um pessoal mais agitado, mais empolgado, como era meu caso nas aulas de teatro, pode observar essa prática muito comum.
Quando o professor pede silêncio, ou simplesmente fica parado sério na frente das pessoas esperando o volume das vozes abaixar, tem sempre aqueles alunos que começam a fazer “SSSSHHHHHIIIIIIIUUUUU” ou o mais comum “PPPPSSSSIIIUUUUU”.
Esses alunos são, geralmente, os mais puxa-sacos, os que querem ser amigos do professor, e dificilmente tem um só desses nas salas.
Daí começa aquele barulho de “SSSSHHHHHIIIIIIIUUUUU” pra lá, “PPPPSSSSIIIUUUUU” pra cá, e isso se mistura com a conversa e com o pedido de silêncio do professor, então fica aquela poluição sonora, uma loucura.
Isso quando eles não querem ser os próprios professores, se levantam e começam: “ô gente, vamos fazer silêncio aê, por gentileza. Vocês não estão vendo que o professor quer falar? Pô, vamos colaborar, né? Aqui ninguém é mais criança, nããão! Que falta de respeito! Pronto professor”
E quando essas coisas acontecem em lugares onde tem de haver silêncio, tais como biblioteca, cinema, igreja. Alguém faz um barulhinho ou fala um pouco mais alto, é como se fosse o botão de “liga” dos “PPPPSSSSIIIUUUUU” e dos “SSSSHHHHHIIIIIIIUUUUU”.
Peraê, não era pra fazer silêncio?
Na nossa última aula do teatro, todo mundo agitado por causa da apresentação, a professora saiu da sala e todo mundo tava conversando. Quando voltou, ela pediu silêncio e um dos meninos gritou: “SSIIILLLÊÊÊNCCIIIOOO!!!”
Daí eu comecei a rir e falei pra ele: “você pede silêncio gritando?” e ficamos os dois rindo.
Não é contraditório mesmo?
É uma questão de fazer a nossa parte e nada mais.
Já pensou se você vai se preocupar em cuidar do silêncio dos colegas para ser prestativo, e, quando se dá conta, é o único que ainda está falando? Cadê a sua prestatividade? (essa palavra existe?). Além do mais, isso atrasa o silêncio esperado.
Nesses casos, se quiser ser realmente prestativo, apenas faça silêncio. É simples e indolor.
Ou, se quiser ajudar o professor, não saia gritando, faça alguns gestos, franza a testa, imite aquele cartaz da enfermeira que tem nos hospitais.
Mesmo porque, os professores sérios não costumam gostar de puxa-sacos.
Você que estuda, participa de reuniões, cursos ou afins, principalmente com um pessoal mais agitado, mais empolgado, como era meu caso nas aulas de teatro, pode observar essa prática muito comum.
Quando o professor pede silêncio, ou simplesmente fica parado sério na frente das pessoas esperando o volume das vozes abaixar, tem sempre aqueles alunos que começam a fazer “SSSSHHHHHIIIIIIIUUUUU” ou o mais comum “PPPPSSSSIIIUUUUU”.
Esses alunos são, geralmente, os mais puxa-sacos, os que querem ser amigos do professor, e dificilmente tem um só desses nas salas.
Daí começa aquele barulho de “SSSSHHHHHIIIIIIIUUUUU” pra lá, “PPPPSSSSIIIUUUUU” pra cá, e isso se mistura com a conversa e com o pedido de silêncio do professor, então fica aquela poluição sonora, uma loucura.
Isso quando eles não querem ser os próprios professores, se levantam e começam: “ô gente, vamos fazer silêncio aê, por gentileza. Vocês não estão vendo que o professor quer falar? Pô, vamos colaborar, né? Aqui ninguém é mais criança, nããão! Que falta de respeito! Pronto professor”
E quando essas coisas acontecem em lugares onde tem de haver silêncio, tais como biblioteca, cinema, igreja. Alguém faz um barulhinho ou fala um pouco mais alto, é como se fosse o botão de “liga” dos “PPPPSSSSIIIUUUUU” e dos “SSSSHHHHHIIIIIIIUUUUU”.
Peraê, não era pra fazer silêncio?
Na nossa última aula do teatro, todo mundo agitado por causa da apresentação, a professora saiu da sala e todo mundo tava conversando. Quando voltou, ela pediu silêncio e um dos meninos gritou: “SSIIILLLÊÊÊNCCIIIOOO!!!”
Daí eu comecei a rir e falei pra ele: “você pede silêncio gritando?” e ficamos os dois rindo.
Não é contraditório mesmo?
É uma questão de fazer a nossa parte e nada mais.
Já pensou se você vai se preocupar em cuidar do silêncio dos colegas para ser prestativo, e, quando se dá conta, é o único que ainda está falando? Cadê a sua prestatividade? (essa palavra existe?). Além do mais, isso atrasa o silêncio esperado.
Nesses casos, se quiser ser realmente prestativo, apenas faça silêncio. É simples e indolor.
Ou, se quiser ajudar o professor, não saia gritando, faça alguns gestos, franza a testa, imite aquele cartaz da enfermeira que tem nos hospitais.
Mesmo porque, os professores sérios não costumam gostar de puxa-sacos.
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