14 de fevereiro de 2008

Questão de Controle

Gente!
Tenho que aprender a me controlar...
Mas é mais forte que eu, quase inconsciente...

Sabe quando você ta sozinho andando na rua, esperando o ônibus ou dentro dele, e você fica pensando nas coisas que aconteceram no seu dia e lembra de uma situação engraçada?
Eu não sei vocês, mas eu dou risada mesmo.
E em elevador então? Nooosssaaaaaa! Tenho que ficar pensando em coisas broxantes pra não rir em meio aquele silêncio com mais pessoas no recinto.
É complicado, gente!
Daí eu abaixo a cabeça, respiro fundo, aperto a bochecha, mas a vontade é persistente!
Será que alguém viu?
Uma vez isso aconteceu quando eu tava olhando pra um ponto fixo em direção a rua, pensando na vida. Eu tava na fila do ônibus e comecei a rir, distraidona. Quando caí em mim, já tava rindo, e uma moça que tava do meu lado e viu que eu tava rindo, virou rapidamente pra mesma direção que eu tava olhando pra ver o que estava tão engraçado.
Já era, tive que aplicar o método de apertar as bochechas e olhar pra cima.
Tem gente que fala que eu dou risada demais, mas é que às vezes eu me imagino vendo a cena de fora, de espectadora.
Já fizeram isso? Cuidado, podem pensar que você é louco.
Outra coisa que eu preciso evitar é careta.
Belo dia, estava eu a caminho do trabalho e quando olhei pela janela do ônibus vi uma moça com uma saia preta justinha, uma blusa azul roial, um sapato mocassim com franjinhas preto (eu acho breguíssimo) e uma meia soquete (atenção: meia soquete) da mesma cor da blusa!
Nem o mais fino dos mortais evitaria a careta! Pior que eu só percebo depois...
E essa não foi a única vez não. Acho que passo por isso todo dia.
Mas não é que eu seja fresca, ou me ache a Constanza Pascolato. Nem entendo tanto de moda. Mas vocês têm que concordar que tem muita gente sem noção solta pelas ruas.
Eu poderia até classificar a careta como uma expressão de susto, ou às vezes indignação.
Agora imaginem vocês, de espectadores, me vendo fazer uma careta ao ver algo no mínimo estranho.
Depois tem gente que acha que eu sou boba demais!

7 comentários:

Anônimo disse...

prima te apoio nas caretas referentes ao "bom" senso das pessoas. a falta de simancal mesmo. viva as caretas de susti, indignaçao, não concordância e etc.
agora referente a risadas o que seria da Nathalia se não fossem as risadas? nada.
ria sempre, sozinha, acompanhada, do nada, do tudo, ria sempre e se eu estiver do seu lado vou te acompanhar.
beijos

Unknown disse...

Doida...
Não vou falar nada sobre este comentário, hora do almoço é tudo de bom mesmo né..
Mas então, a roupa da criatura ganha de tudo..
E concordo com sua prima acerca do que seria você sem as risadas..
Até
Beijostchau*

Anônimo disse...

Nathalia, Muito legal seu blog
Dei muitas risadas com seu texto.
Continue escrevendo mais
Beijos
Erik

Anônimo disse...

Boba não, risonha

Anônimo disse...

Imagina! Sua risada é mundialmente conhecida. Não duvido nada que você faz o coro da "Praça é nossa"!

Anônimo disse...

hahaha
e quem nunca fez isso, faço direto na frente do chefe... sempre ouço: "Natalha, vc é retardada menina?" ou então, "Natalha, essa sua careta me assusta às vezes, sabia?". Pois é, sempre que to na rua e vejo as pessoas me olhando estranho já penso... "é, to fazendo careta de novo", e acho até que to ficando com bigode chinês por conta disso. Eu tb fico rindo sozinha, mas o problema é que eu não consigo segurar, sou muito pouco... discreta... Certa vez, sai com o Victor, e ele me disse: " Não olha agora, mas a Kate-traveco está atrás de nós...", nem deu tempo da coitado(a) dizer oi, já soltei uma gargalhada por conta da cab(peruca)elo dela, quem a conhece sabe do que eu to falando... mas foi sem querer... e o episódio do Joannin então... rs. Bjos!

Anônimo disse...

Putz!

O que seria de nossa relação sem suas risadas? Nossa amizade inteira é baseada nas gargalhadas que damos (inclusive, a minha risada ficou muito mais alta e escandalosa depois de tempos de convivência com você!). 90% de nossas conversas se resumem a rir dessas situações que você descreveu, que aliás também passo todos os dias.
O pior de tudo não é rir sozinha de alguém brega que acabou de passar por você (Isso pra mim é o melhor da vida!), mas rir sozinha em uma situação totalmente inapropriada por que alguma palavra, gesto, objeto, tanto faz, te fez lembrar de uma situação engraçada!
Lembra de quando você começou a gargalhar em sala de aula quando a Dona Cuba começou a passar semão na sala inteira por indisciplina? Você quase tomou uma advertência por ser você mesma! Você estava rindo, se não me engano do Yuri (palhaço!), e não da Cuba, que levou pro lado pessoal.
Ser assim não é o fim do mundo. E eu então que apanhei tantas vezes do meu pai porque quando me dava uma bronca eu ria na cara dele. Não dele óbvio! Mas sempre me dá vontade de rir em momentos sérios.

Por favor, se ser você é ser muito boba, continue a mais boba das pessoas, pois senão o que será de nós?

Parabéns pelo blog!