Gente, sabe quando você sempre faz uma coisa, a vida inteira achando aquilo normal, quando um belo e colorido dia você se dá conta de que aquilo não ta certo?
Eu comecei a observar e relembrar certos atos quando um dia eu estava sentada com uns amigos em volta de uma dessas mesas de plástico de quatro pés.
Pedi licença para ir ao toilette, afastei a cadeira, me levantei e quando fui virar, bati o pé na mesa e como é de plástico, deu uma balançadinha.
Normal.
É... seria normal se fosse só essa vez. Depois de alguns minutos, me levantei denovo e a cena se repetiu como um replay. Bati o mesmo pé no mesmo lugar balançando a mesa novamente.
Foi aí que eu comecei a me lembrar de quando eu destruí uma geladeira da minha vó arrancando com o pé uma parte embaixo que protegia os pés dela, quando toda vez que eu chego perto do fogão eu escuto um “tuuum” vindo daquela parte abaixo do forno, que sempre enrosco o pé nos cantos das paredes, que sempre chuto alguém quando chego mais perto...
É pior do que eu pensava: eu não tenho noção do tamanho dos meus pés!!!
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!
Agora mesmo eu fui buscar meu celular e quando voltei, fui me sentar e dei uma topada no pé da cadeira, bem no dedinho.
Será que se eu começar a andar com uma discreta inclinação para frente de uns 35º alguém vai perceber?
E se eu começar a andar com os pés virados pra fora? É... talvez eu consiga um acento no ônibus mas nada além disso, fora que eu vou parecer um rodo.
Eu acho que não há nada a ser feito.
Plim!
Mas como eu não pensei nisso antes? É só eu parar um metro antes das coisas, olhar a distância que ainda resta e ir andando devagar até chegar ao destino sem prejuízos! Simples, né?
O difícil será eu lembrar desse meu exercício de reeducação de aproximação anti-destruição cada vez que for parar.
O pior é que eu adoro sapato de bico fino!
To vendo que eu vou ter que me conformar mesmo.
Ou, quem sabe um dia, eu aprendo.
E esse texto fica de aviso e pedido de desculpas antecipado se um dia eu te chutar ou derrubar tudo que tiver em cima da mesa com meu pé enroscado.
Obrigada pela compreensão (eu espero)!
Eu comecei a observar e relembrar certos atos quando um dia eu estava sentada com uns amigos em volta de uma dessas mesas de plástico de quatro pés.
Pedi licença para ir ao toilette, afastei a cadeira, me levantei e quando fui virar, bati o pé na mesa e como é de plástico, deu uma balançadinha.
Normal.
É... seria normal se fosse só essa vez. Depois de alguns minutos, me levantei denovo e a cena se repetiu como um replay. Bati o mesmo pé no mesmo lugar balançando a mesa novamente.
Foi aí que eu comecei a me lembrar de quando eu destruí uma geladeira da minha vó arrancando com o pé uma parte embaixo que protegia os pés dela, quando toda vez que eu chego perto do fogão eu escuto um “tuuum” vindo daquela parte abaixo do forno, que sempre enrosco o pé nos cantos das paredes, que sempre chuto alguém quando chego mais perto...
É pior do que eu pensava: eu não tenho noção do tamanho dos meus pés!!!
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!
Agora mesmo eu fui buscar meu celular e quando voltei, fui me sentar e dei uma topada no pé da cadeira, bem no dedinho.
Será que se eu começar a andar com uma discreta inclinação para frente de uns 35º alguém vai perceber?
E se eu começar a andar com os pés virados pra fora? É... talvez eu consiga um acento no ônibus mas nada além disso, fora que eu vou parecer um rodo.
Eu acho que não há nada a ser feito.
Plim!
Mas como eu não pensei nisso antes? É só eu parar um metro antes das coisas, olhar a distância que ainda resta e ir andando devagar até chegar ao destino sem prejuízos! Simples, né?
O difícil será eu lembrar desse meu exercício de reeducação de aproximação anti-destruição cada vez que for parar.
O pior é que eu adoro sapato de bico fino!
To vendo que eu vou ter que me conformar mesmo.
Ou, quem sabe um dia, eu aprendo.
E esse texto fica de aviso e pedido de desculpas antecipado se um dia eu te chutar ou derrubar tudo que tiver em cima da mesa com meu pé enroscado.
Obrigada pela compreensão (eu espero)!
2 comentários:
ai cunha, por favor ne!!
isso é normal, pq nem sempre a pessoa que tem uma desordem psiquica, ou os pés e mãos grandes pra que derrube um copo ou bata os dedos na quina das coisas, ta... as vezes o tamanho das mãos e pés podem ajudar sim, mas na maioria das vezes é pq a pessoa ta distraida, pensando na vida feliz e contente qdo o pé encontra algo pra topar, relaxe que vc não é a unica, só acontece mais com uns do que com outros... bj.
prima preciso te confessar uma coisa que muitos irão negar pois é segredo mortal, mas como estou vendo seu desespero e não quero que ande parecendo um rodo aí vai:
as coisas se movem! é verdade, elas vêm pra cima de você, não é você quem bate nas coisas são elas que se aproximam muito.
posso dizer por experiênca própria, tudo se move.
não se preocupe!
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