Há duas palavras que servem para “apressar” as coisas: urgência e emergência.
Realmente tem coisas que tem que ser resolvidas aquela hora, assim como tem perguntas que não podem ser deixadas para depois.
Até aí, ta tudo bem. Parece ser simples.
Só parece.
Tem gente que tem uma dificuldade imensa de diferenciar uma situação que precisamos mesmo pedir o auxilio de uma pessoa naquele momento, de uma outra situação que poderíamos muito bem esperar a pessoa desocupar.
Pra você entender, suponhamos a situação: você está numa reunião de trabalho e, por esse motivo, deixou teu celular no silencioso. No fim da reunião, você vai conferir se alguém te procurou e vê 36 chamadas perdidas da tua filha. Na hora retorna as ligações, afinal, 36 chamadas, deve ter acontecido alguma coisa realmente urgente.
- Filha, tudo bem? Vi algumas ligações perdidas suas, eu estava em reunião. Aconteceu alguma coisa?
- Oi pai! Aconteceu sim. Eu estava no shopping e passei em frente aquela loja de sapatos masculinos e tinha, finalmente, aquele modelo que você queria, por isso liguei pra te avisar.
Agora, se você está pensando: “ah, isso é só uma situação hipotética, quem faria isso?”, lembre-se: não duvide da capacidade das pessoas de chegarem à total falta de noção.
Vai aí uma situação real: no meu emprego anterior, eu atendia as ligações. Quando eu precisava me ausentar, alguém atendia o telefone no meu lugar. Numa situação dessas, quando precisei ir ao toilette, o telefone tocou e era pra mim. Pois a menina não foi até o toilette me chamar dizendo que eu tinha uma ligação? Só porque o cara falou que era urgente. Claro, eu com certeza ia parar no meio o que eu estava fazendo, sair colocando a roupa, sem lavar as mãos e literalmente correndo em passos curtinhos porque é muito difícil correr com as calças pelos joelhos. Aí, depois de atender a ligação, eu voltaria ao banheiro, continuaria de onde parei, lavaria as mãos e depois voltaria ao trabalho.
O pior é que no fim das contas não era nada, o rapaz queria o telefone de uma loja de peças.
E quando você está à espera de uma pessoa, e liga pra ela pra saber onde ela está. Ela diz que está saindo de casa e que não demoraria. Passados alguns minutos, a pessoa não chega e você liga denovo. A pessoa diz que tem um pouco de trânsito na rua e que ainda demoraria por volta de uns 30 minutos. Passados 30 minutos, a pessoa não está na sua casa, e você liga mais uma vez. Agora, me responda: o que vai adiantar? Ah, já sei! Essas ligações têm o poder de abrir o caminho da pessoa que está vindo, ou, em casos extremos, fazer surgir um helicóptero-guincho para pegar a pessoa onde ela estiver e fazer com que ela chegue na sua casa em questão de segundos.
É pura tecnologia, gente!
Por isso, vamos aplicar métodos preventivos evitando esse tipo de atitude (digo vamos porque eu acredito muito na frase: “cospe pra cima que cai na testa”).
Preventivo porque pode ser que você venha a fazer isso com uma pessoa bastante delicada e bem humorada, assim como eu quando acabo de acordar (vide gorila defendendo a liderança do bando) e correr o sério risco de ouvir aquilo que a gente poderia ter dormido sem.
Vai que você não gosta, daí já viu, né?
Realmente tem coisas que tem que ser resolvidas aquela hora, assim como tem perguntas que não podem ser deixadas para depois.
Até aí, ta tudo bem. Parece ser simples.
Só parece.
Tem gente que tem uma dificuldade imensa de diferenciar uma situação que precisamos mesmo pedir o auxilio de uma pessoa naquele momento, de uma outra situação que poderíamos muito bem esperar a pessoa desocupar.
Pra você entender, suponhamos a situação: você está numa reunião de trabalho e, por esse motivo, deixou teu celular no silencioso. No fim da reunião, você vai conferir se alguém te procurou e vê 36 chamadas perdidas da tua filha. Na hora retorna as ligações, afinal, 36 chamadas, deve ter acontecido alguma coisa realmente urgente.
- Filha, tudo bem? Vi algumas ligações perdidas suas, eu estava em reunião. Aconteceu alguma coisa?
- Oi pai! Aconteceu sim. Eu estava no shopping e passei em frente aquela loja de sapatos masculinos e tinha, finalmente, aquele modelo que você queria, por isso liguei pra te avisar.
Agora, se você está pensando: “ah, isso é só uma situação hipotética, quem faria isso?”, lembre-se: não duvide da capacidade das pessoas de chegarem à total falta de noção.
Vai aí uma situação real: no meu emprego anterior, eu atendia as ligações. Quando eu precisava me ausentar, alguém atendia o telefone no meu lugar. Numa situação dessas, quando precisei ir ao toilette, o telefone tocou e era pra mim. Pois a menina não foi até o toilette me chamar dizendo que eu tinha uma ligação? Só porque o cara falou que era urgente. Claro, eu com certeza ia parar no meio o que eu estava fazendo, sair colocando a roupa, sem lavar as mãos e literalmente correndo em passos curtinhos porque é muito difícil correr com as calças pelos joelhos. Aí, depois de atender a ligação, eu voltaria ao banheiro, continuaria de onde parei, lavaria as mãos e depois voltaria ao trabalho.
O pior é que no fim das contas não era nada, o rapaz queria o telefone de uma loja de peças.
E quando você está à espera de uma pessoa, e liga pra ela pra saber onde ela está. Ela diz que está saindo de casa e que não demoraria. Passados alguns minutos, a pessoa não chega e você liga denovo. A pessoa diz que tem um pouco de trânsito na rua e que ainda demoraria por volta de uns 30 minutos. Passados 30 minutos, a pessoa não está na sua casa, e você liga mais uma vez. Agora, me responda: o que vai adiantar? Ah, já sei! Essas ligações têm o poder de abrir o caminho da pessoa que está vindo, ou, em casos extremos, fazer surgir um helicóptero-guincho para pegar a pessoa onde ela estiver e fazer com que ela chegue na sua casa em questão de segundos.
É pura tecnologia, gente!
Por isso, vamos aplicar métodos preventivos evitando esse tipo de atitude (digo vamos porque eu acredito muito na frase: “cospe pra cima que cai na testa”).
Preventivo porque pode ser que você venha a fazer isso com uma pessoa bastante delicada e bem humorada, assim como eu quando acabo de acordar (vide gorila defendendo a liderança do bando) e correr o sério risco de ouvir aquilo que a gente poderia ter dormido sem.
Vai que você não gosta, daí já viu, né?
Um comentário:
poxa, ja aconteceu e acontece comigo. tem um programador (por conta do ramo de atividade já sabemos que pessoas desse tipo não batem bem da cuca, ne?), pois bem, eu que atendo o tel de onde trabalho, quando eu não atendo é OBVIO que estou em algum lugar e não posso atender... mas tem vezes que estou no banheiro e o programador (Fernando) atende e grita: "Natalha, é pra você!!!", dai eu tenho que avisar que to ocupada ne... "ta bom, pede pra ligar depois que eu to cagandoooo", por favor ne... acho que o minimo de senso é vital, afinal em uma dessas posso surtar loucamente e mata-lo, claro que não faria isso, mas que da vontade dá... ai eu tenho que escrever, dizer, ensinar que quando alguem ta no toilet que diga que ela esta ocupada e tal. Quando eu saio pra ir a fisioterapia é um caos tb, no dia seguinte vem neguinho me perguntando... "vc ta bem, natalha?", "tó ótima, pq?", "ah, que eu ligue ontem e disseram que vc tava no hspital"...
ou é falta de gomos cerebrais ou má vontade... sei la...
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