1 de dezembro de 2008

Vocêêê

No nosso trabalho, principalmente se trabalhamos por conta própria, temos que procurar fazer sempre o melhor.
É um “investimento”, vejamos: você vende cachorro-quente. O seu cachorro-quente é super gostoso, você compra ingredientes de boa procedência, usa luvas e touca, é simpático no atendimento, tudo limpo.
Dessa forma você vai conquistando mais clientes porque sabemos que o famoso “boca-a-boca” funciona de forma rápida e eficiente.
Mas quando é o contrário e você só usa coisa barata pra ganhar um dinheiro a mais, não se importa em comprar luvas e touca e faz tudo na pressa pra ganhar tempo e, com isso, mais lucro, o seu retorno será somente no começo, porque certamente não falarão muito bem de você.
Isso foi só um exemplo.
O que me levou a querer escrever esse texto foi um outro tipo de profissional: aqueles que fazem faixas, banners, cartazes, placas e afins.
Se você entra nessa profissão, você não precisa ser um doutor em língua portuguesa, mas precisa ter, no mínimo, consciência de que, se você não sabe uma palavra, procurar saber antes de colocar numa faixa que um monte de gente terá acesso.
Eu, se um dia precisasse, de forma alguma pegaria o telefone de contato de uma faixa que estivesse mal escrita ou com erros de gramática.
Aliás, pegaria sim, pra me certificar que não ligarei pra contratar o serviço.
Uma vez vi na entrada de uma igreja assim: “IGREJA PRESB. não sei mais o quê”
Mancada!
Não vou dizer que eu não freqüentaria essa igreja porque se eu fosse dessa religião e lá pregasse um pastor que eu gostasse, eu iria, mas, como não sou...
Já vi placas em mercados com: “melância”, “papél”, “fejão”.
Aí, além de atenção, faltou uma supervisão.
Uma vez na frente de uma casa estava escrito: “alugo essa garaje”. Outra de uma pessoa que trabalhava em casa fazendo “ededron”.
Até aí a gente ainda dá uma chance porque elas não trabalham fazendo placas, mas o que você vai pensar de uma pessoa dessas?
Já vi num muro uma propaganda de uma clínica de estética que tinha “acumputura”. E como é uma clínica com nome, local próprio, ou seja, não é num quarto de uma casa, pensei que eu estava falando errado até hoje, passando vergonha e enganando inocentes sem querer, já que eu sempre falei “acupuntura”.
Quando lembrei, consultei meu amado Aurélio e ele me disse: “Nathy, fica tranqüila que você não está errada”
Ufa!
O que eu to querendo dizer é que se você se propõe a fazer um determinado serviço, procure fazer da melhor forma possível a fim de que as pessoas tenham credibilidade em você e no seu trabalho.
Quem é que iria num dentista banguela, num cozinheiro com a unha do mindinho comprida ou num restaurante sujo?
Você precisa se atentar a esses detalhes, por mais que você seja pós graduado 16 vezes e vários ramos da odontologia, um chef formado na França, ou tenha o melhor cardápio de São Paulo.
Deu pra entender?
Espero que o recado esteja dado.

2 comentários:

Duúh! disse...

Bom uma vez vi escrito numa placa daquelas que vc contrata assaim: presisa-se de ajundanti. E era num cara q reforma cadeiras e elas eram lindas!

Anônimo disse...

Nathalia! Oi pra vc, em primeiro lugar. Me chamo Jeanne, sou baiana e tenho 25 anos, nem são importante essas informações mas quis falar. Te escrevo pra dizer q não costumo ler blogs, por falta de paciência mesmo. Mas hj fazendo uma pesquisa no google vi o teu e gostei mto. Me identifiquei. Sei lá...das coisas q vc acha graça, q te fazem rir..Ri bastante lendo teu blog. Tbm acho graça de um monte de besteiras, como Chaves, Bob esponja...etc. Já li alguma coisa, pretendo ler mais...se eu conseguir localizá-lo novamente. Abraço!

10 de Janeiro de 2009 17:06