É curioso como certos hábitos fazem com que não pensemos antes de fazer alguma pergunta, né?
Eu falo isso porque já escutei algumas perguntas que não precisavam ter sido feitas. As únicas utilidades delas foram fazer com que a pessoa parecesse uma besta e me darem mais um tema para escrever aqui.
Vou colocar algumas das perguntas a que me refiro:
Dia desses, estava eu indo ao trabalho, sentada na poltrona do corredor do ônibus e uma senhora sentada ao meu lado. Fomos o caminho todo sem conversar, mesmo porque eu estava lendo. Já nos últimos pontos da rota, ela puxou assunto dizendo que o ônibus estava lotado, que alguns dias ela chegou a pegar o ônibus com menos gente. Eu, pra não parecer sem educação disse que talvez fosse por causa da volta às aulas e blá blá blá. Isso me fez concluir que ela já pegou aquele ônibus algumas vezes. Aí, quando o ônibus chegou bem pertinho do ponto final, a senhora perguntou: “você vai descer?”. Respondi um simpático “vou”. Ah, gente, ninguém é obrigado a saber que o ponto final significa que o ônibus não vai mais pra lugar nenhum, né?
Outra ocorreu um dia que fui almoçar com a Elaine num restaurante a la carte. Na mesa só tinha um papel e os talheres. Quando chegou a comida, a moça colocou na mesa e ficou esperando alguma coisa. Foi quando veio a pérola: “vocês querem prato?”. Respondi educadamente mais uma vez, mas foi ela virar as costas que eu falei pra Elaine: “não, acho que hoje vou comer sem prato”. Vai ver que nos restaurantes elegantérrimos a moda agora é comer direto da panela!
Essa também foi engraçada: eu estava em outro departamento no meu trabalho pra pegar umas informações de um processo, quando escuto uma menina que tinha acabado de entrar: “nossa, ta caindo a maior chuva!”. Agora atenção para a pergunta de um outro funcionário: “lá fora?”. Essa eu não perdoei: “não, a chuva ta caindo aqui dentro! Cuidado aí com os computadores”. Ainda bem que o pessoal lá é legal e todo mundo riu.
Mas você acha que tem gente imune? Nãããooo, ninguém está imune. Outro dia eu estava no carro com meu namorado das sobrancelhas grossas, e ele falou: “Você viu aquela Harley Davidson?” e eu: “a moto?”, mas, percebendo a pergunta pleonástica, logo consertei: “não, Nathalia, não! A Harley Davidson não é uma moto!”.
Eu sei, é um fogão de seis bocas com acendimento automático.
Eu falo isso porque já escutei algumas perguntas que não precisavam ter sido feitas. As únicas utilidades delas foram fazer com que a pessoa parecesse uma besta e me darem mais um tema para escrever aqui.
Vou colocar algumas das perguntas a que me refiro:
Dia desses, estava eu indo ao trabalho, sentada na poltrona do corredor do ônibus e uma senhora sentada ao meu lado. Fomos o caminho todo sem conversar, mesmo porque eu estava lendo. Já nos últimos pontos da rota, ela puxou assunto dizendo que o ônibus estava lotado, que alguns dias ela chegou a pegar o ônibus com menos gente. Eu, pra não parecer sem educação disse que talvez fosse por causa da volta às aulas e blá blá blá. Isso me fez concluir que ela já pegou aquele ônibus algumas vezes. Aí, quando o ônibus chegou bem pertinho do ponto final, a senhora perguntou: “você vai descer?”. Respondi um simpático “vou”. Ah, gente, ninguém é obrigado a saber que o ponto final significa que o ônibus não vai mais pra lugar nenhum, né?
Outra ocorreu um dia que fui almoçar com a Elaine num restaurante a la carte. Na mesa só tinha um papel e os talheres. Quando chegou a comida, a moça colocou na mesa e ficou esperando alguma coisa. Foi quando veio a pérola: “vocês querem prato?”. Respondi educadamente mais uma vez, mas foi ela virar as costas que eu falei pra Elaine: “não, acho que hoje vou comer sem prato”. Vai ver que nos restaurantes elegantérrimos a moda agora é comer direto da panela!
Essa também foi engraçada: eu estava em outro departamento no meu trabalho pra pegar umas informações de um processo, quando escuto uma menina que tinha acabado de entrar: “nossa, ta caindo a maior chuva!”. Agora atenção para a pergunta de um outro funcionário: “lá fora?”. Essa eu não perdoei: “não, a chuva ta caindo aqui dentro! Cuidado aí com os computadores”. Ainda bem que o pessoal lá é legal e todo mundo riu.
Mas você acha que tem gente imune? Nãããooo, ninguém está imune. Outro dia eu estava no carro com meu namorado das sobrancelhas grossas, e ele falou: “Você viu aquela Harley Davidson?” e eu: “a moto?”, mas, percebendo a pergunta pleonástica, logo consertei: “não, Nathalia, não! A Harley Davidson não é uma moto!”.
Eu sei, é um fogão de seis bocas com acendimento automático.
Um comentário:
hahaha adorei!
lembrei de uma aula no laboratório em que falei pro meu amigo: eu coloquei o nitrato de prata, mas ele fica caindo pra baixo...
e o meu amigo: é claro, porque caindo pra cima é que não dá.
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