Eu sei que a filha é tua.
Assim como a total falta de bom senso também é.
Do mesmo jeito que eu to procurando a manicure que engana as clientes quanto à francesinha no pé, eu quero saber quem foi que disse que toda menina tem que ter franja.
É bonitinho? É claro que é. É angelical, delicado, desde que a menina tenha um cabelo que aceite franja, ou a mãe tenha paciência e uma mordaça pra escovar o cabelo da filha.
Sempre que questiono alguma mãe de menina quanto ao uso de tal corte, elas dizem que é pra não cair no olho. Mas até onde eu me lembro, o que está na testa tende a cair sobre os olhos quando cresce, correto? Se estivesse nas têmporas isso não aconteceria.
Quando leva no salão e pede a clássica franja, lá vai a mãe ajudar o cabeleireiro segurando a menina pelas bochechas pra franja não parecer a Cordilheira dos Andes.
“Carolinaaaa, fica quietinha pro tio cortar seu cabelinho, filhaaa!”
Ele finaliza o corte escovando o cabelo. A menina fica linda parecendo criança de catálogo de pijama. Até a hora de lavar denovo. Depois que lavou, a franja vai secando, vai subindo e quando você vê, parece que ela tem um laço de fitilho sobre os olhos. (sabe aquele que a gente puxa com a tesoura pra enrolar?)
E quando a criança sai pra brincar, que começa a correr, suar e aquela franja vai ficando molhada e grudada na testa? Que beleza!
Ou então a mãe coloca tiarinha na filha e a franja fica em pé, parecendo uma calopsita rebelde que usa o moicano da direita pra esquerda.
E se não é tiarinha, são aquelas presilhinhas. Daí vai nessas lojas de bijouteria e compra de baciada. Uma de florzinha rosa, outra da Hello Kitty, outra da Pucca, uma de ursinho azul...
Assim como a total falta de bom senso também é.
Do mesmo jeito que eu to procurando a manicure que engana as clientes quanto à francesinha no pé, eu quero saber quem foi que disse que toda menina tem que ter franja.
É bonitinho? É claro que é. É angelical, delicado, desde que a menina tenha um cabelo que aceite franja, ou a mãe tenha paciência e uma mordaça pra escovar o cabelo da filha.
Sempre que questiono alguma mãe de menina quanto ao uso de tal corte, elas dizem que é pra não cair no olho. Mas até onde eu me lembro, o que está na testa tende a cair sobre os olhos quando cresce, correto? Se estivesse nas têmporas isso não aconteceria.
Quando leva no salão e pede a clássica franja, lá vai a mãe ajudar o cabeleireiro segurando a menina pelas bochechas pra franja não parecer a Cordilheira dos Andes.
“Carolinaaaa, fica quietinha pro tio cortar seu cabelinho, filhaaa!”
Ele finaliza o corte escovando o cabelo. A menina fica linda parecendo criança de catálogo de pijama. Até a hora de lavar denovo. Depois que lavou, a franja vai secando, vai subindo e quando você vê, parece que ela tem um laço de fitilho sobre os olhos. (sabe aquele que a gente puxa com a tesoura pra enrolar?)
E quando a criança sai pra brincar, que começa a correr, suar e aquela franja vai ficando molhada e grudada na testa? Que beleza!
Ou então a mãe coloca tiarinha na filha e a franja fica em pé, parecendo uma calopsita rebelde que usa o moicano da direita pra esquerda.
E se não é tiarinha, são aquelas presilhinhas. Daí vai nessas lojas de bijouteria e compra de baciada. Uma de florzinha rosa, outra da Hello Kitty, outra da Pucca, uma de ursinho azul...
Daí quando põe o conjuntinho rosa, usa a presilha rosa, quando usa o vestidinho verde, põe a tiarinha verde.
Pra que isso, gente?
Não to dizendo que a criança tem que ficar uma hora e meia na escova progressiva, depois mais quarenta minutos fazendo mechas acobreadas com papel alumínio, e depois mais vinte minutos hidratando os fios. Nãããoooo!
Mas vamos pensar: se a sua filha não tem um cabelo adequado para o corte com franja, você pode economizar com as presilhas e tiaras e ainda por cima com o corte, porque a gente sabe que franja tem que cortar de 20 em 20 dias mais ou menos para que a menina possa enxergar o mundo. E eu não aconselho o corte “caseiro”
Noite dessas, vinha em minha direção uma menina junto com uma moça, que suponho ser mãe dela. Quando a luz do poste batia na menina, a franja dela, que tava toda arrepiada, formava algo parecido com a aura da criança. Eu fiquei olhando aquele negócio brilhante em volta da testa dela, e quando ela foi se aproximando que eu vi que era a franja dela toda pra cima. Coitada!
É por isso que eu venho aqui, fazer mais esse pedido: mães, vamos olhar para dentro dos nossos corações e aceitar que as nossas filhas não têm o cabelo mais liso do mundo e poupá-las desse constrangimento de ter um montinho de serpentina desenrolada na testa, mães! Aceitar é o primeiro passo.
Agora, sejam felizes.
Pra que isso, gente?
Não to dizendo que a criança tem que ficar uma hora e meia na escova progressiva, depois mais quarenta minutos fazendo mechas acobreadas com papel alumínio, e depois mais vinte minutos hidratando os fios. Nãããoooo!
Mas vamos pensar: se a sua filha não tem um cabelo adequado para o corte com franja, você pode economizar com as presilhas e tiaras e ainda por cima com o corte, porque a gente sabe que franja tem que cortar de 20 em 20 dias mais ou menos para que a menina possa enxergar o mundo. E eu não aconselho o corte “caseiro”
Noite dessas, vinha em minha direção uma menina junto com uma moça, que suponho ser mãe dela. Quando a luz do poste batia na menina, a franja dela, que tava toda arrepiada, formava algo parecido com a aura da criança. Eu fiquei olhando aquele negócio brilhante em volta da testa dela, e quando ela foi se aproximando que eu vi que era a franja dela toda pra cima. Coitada!
É por isso que eu venho aqui, fazer mais esse pedido: mães, vamos olhar para dentro dos nossos corações e aceitar que as nossas filhas não têm o cabelo mais liso do mundo e poupá-las desse constrangimento de ter um montinho de serpentina desenrolada na testa, mães! Aceitar é o primeiro passo.
Agora, sejam felizes.
Um comentário:
eu como portadora de cabelos rebeldes digo não a franja!
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